Política
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Por Camila Turtelli e Paolla Serra — Brasília

O hacker Walter Delgatti Netto decidiu utilizar o direito ao silêncio, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), durante a segunda etapa de seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional. A estratégia teve início, na tarde desta quinta-feira, a partir dos questionamentos feitos pelo senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) e continuou pelo do senador Marcos Rogério (PR-RO) e do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ).

O habeas corpus foi concedida pelo ministro Edson Fachin, do STF, na noite desta quarta-feira. Na decisão, o magistrado afirmou que o “direito ao silêncio confere a pessoa, independente se investigado ou testemunha, que comparece perante qualquer dos Poderes Públicos a prerrogativa de não responder a perguntas cujas respostas, em seu entender, possam lhe incriminar, sem que com isso qualquer consequência negativa decorrente de seu status poenalis possa lhe advir”.

Nesta manhã, Delgatti Netto afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, também do STF, teria sido grampeado. Segundo ele, em uma reunião com Bolsonaro, em 2022, ouviu que o governo já tinha conseguido grampear o magistrado e pediu que ele assumisse a autoria do crime.

— Segundo ele (Bolsonaro), eles haviam conseguido um grampo, que era tão esperado à época, do ministro Alexandre de Moraes. Que teria conversas comprometedoras do ministro, e ele precisava que eu assumisse a autoria desse grampo — disse Delgatti. — Eu era o hacker da Lava-Jato, né. Então, seria difícil a esquerda questionar essa autoria, porque lá atrás eu teria assumido a 'Vaza-Jato', que eu fui, e eles apoiaram. Então, a ideia seria um garoto da esquerda assumir esse grampo.

Delgatti Netto relatou ter encontrado com o ex-presidente durante um café da manhã, em agosto do ano passado, em que ele o questionou sobre a possibilidade de invadir as urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o hacker, Bolsonaro teria dito "eu preciso que você vá até o ministério da Defesa e converse com os técnicos".

Nas redes sociais, o advogado e ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten negou os crimes.

“NUNCA, JAMAIS, houve grampo, nem qualquer atividade ilegal, nem não republicana, contra qualquer ente político do Brasil por parte do entorno primário do Presidente. Mente e mente e mente”, escreveu.

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