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A Coalizão Empresarial Portuária, composta por seis entidades representativas do setor, enviou ofício ao secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, solicitando que também coloquem na prioridade de vacinação todos os que atuam em centros logísticos industriais aduaneiros (Clias), além de agentes marítimos, fornecedores de bordo e outros profissionais em atividades correlatas, nos municípios portuárias.
“Esta foi uma formalização, por ofício, de algo que já estava sendo dialogado por telefone e e-mail. Sabemos que depende da disponibilidade de vacinas, mas é preciso destacar que grande parcela de profissionais de atividades correlatas frequenta área portuária e tem contato com os demais trabalhadores”, afirmou o presidente da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop), Sérgio Aquino.
A mesma questão foi levantada pela Associação Comercial de Santos (ACS). A entidade recorreu ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos. Segundo o presidente da ACS, Mauro Sammarco, além de grave desigualdade de tratamento, a não imunização dos envolvidos na atividade portuária coloca em risco o bom desempenho das operações.
“A não inclusão desse contingente, exposto aos mesmos riscos e ambiente em que se inserem os portuários, expõe os profissionais de várias categorias elencadas à possibilidade de contaminação e de se tornarem vetores passíveis de disseminarem agressivas cepas do coronavírus oriundas do exterior”, destacou o presidente da ACS em ofício enviado à presidente do CAP, Flavia Takafashi.
Para o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque, é importante incluir a categoria no grupo prioritário. A entidade enviou o pleito ao Ministério da Infraestrutura e à Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários da pasta.
“Esperamos que as autoridades de saúde possam avaliar essa situação e considerar o nosso segmento econômico como essencial, já que, por ora, contamos somente com a compreensão e solidariedade da Autoridade Portuária”, afirmou Roque.